top of page

sobre nós

30305 - 3081 - Gold 200 ALTA - Victor Andrade -36.jpg

Nossa relação com a casa é de pertencimento. Criar objetos e registros em fotografias para dispor nas prateleiras, arrumar a mesa com cerâmicas em almoços em família, café coado na xícara a espera da visita, faz da vontade de viver e permanecem em nossa memória. Marli, ceramista, antes mesmo da criação das cerâmicas, iniciou o restauro de móveis, pinturas em telas, para assim deixar a casa com criações próprias, exercício passado para seus filhos. A busca pelo estudo da cerâmica iniciou na infância “meu irmão trouxe pra casa um vaso de cerâmica de um projeto social de minha cidade e a vontade de fazer o mesmo foi desenvolvido décadas depois em uma oportunidade, em uma aula na faculdade”. Foi também a primeira pessoa fotografada por Victor e Carlos, filhos -  ambos prosseguiram o estudo pela fotografia e o gosto pela produção de objetos.

 

E pela vontade de traduzir o imaginário ao físico, criamos objetos em uma tentativa de encontrar um significado palpável em nossos espaços, preencher em um convívio partilhado, ver - se representado. É por ocupar os espaços com objetos antes imaginados que exercemos o tempo, ele está no quarto, no copo que está na mesa. Pegar o copo com líquido quente e sentir vivo, porque é bom sentir, o vento frio que veio da janela, som do encontro entre objeto e superfície, possibilitam o prazer dos sentimentos em um mundo que nos pertence. Ver o quadro que foi posto na parede pra poder dizer que a casa com seus objetos é um lugar que nos representa. Faz parte de ser, um dia você constrói a casa sozinho, noutro é de convívio partilhado em gerações ou de viver só a espera por amigos e amores em casa. Objetos que estejam presentes em momentos de felicidade ou na solidão, faz parte.

 

Em 2019 criamos O Mariposa para levar de nossas criações a novos lugares, onde dos cômodos de casa as cerâmicas são produzidas, o primeiro forno a gás foi construído para queima das cerâmicas, ideias deixam de ser ideias, e fotografias em matéria. A busca pela afirmação de construir um espaço e preencher com objetos que nos representa sempre esteve presente aqui, em nós, desde o primeiro contato com o vaso de cerâmica, ou de uma cadeira restaurada para fazer parte de nosso cotidiano e o primeiro rolo de filme queimado. Mariposas entravam entre as janelas e aqui ficavam até o fim do seu ciclo e depois Victor as registrava para ter guardado em imagem, agora esperamos O Mariposa encontre novas casas, para mais histórias. 

  • Instagram
bottom of page